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Universidade Federal do Ceará
Programa de Pós Graduação em História

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2024.1

Disciplina: O Brasil visto por dentro: a historiografia sobre o rural no país 
Profs.: Márcia Maria Menendes Motta e Darlan de Oliveira Reis Junior
EMENTA:
História e as questões agrárias. História Agrária revisitada. Campesinato dos Brasis. Colonos, conflitos e migrações. Fronteiras. Direito à terra. Formas de posse e propriedade da terra. Lutas pela terra nos sertões – ou o “outro” geográfico. Amazônia e conflitos sublimados. Reforma Agrária e os movimentos sociais. Políticas públicas e desenvolvimento social. Teoria, História e Historiografia.
PROGRAMA DO MÓDULO:
As aulas serão compostas por debates acerca dos seguintes temas, distribuídas nas semanas dedicadas à disciplina:
Direito à terra no Brasil. Existem camponeses no Brasil?
Historiografia sobre o rural revisitada.
O agrário e as fronteiras internas.
As complexas relações entre ciência e agricultura no Brasil do século XIX.
Terra e Mercado na “Grande transformação”: Amazonas (séculos XIX e XX).
A luta pela terra e o enfrentamento à propriedade sob uma perspectiva dos movimentos populares de periferia no oeste paulista e leste de Mato Grosso do Sul.
Reforma agrária e movimentos sociais rurais a partir da segunda metade do século XX.
BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA:
1. CARDOSO, Ciro. Escravo ou camponês? Petrópolis, Vozes, 1987.
2. ______. Agricultura, Escravidão e Capitalismo. Petrópolis, Vozes, 1980.
3. Hobsbawm, E & Rude, Georde. Capitão Swing. Rio de janeiro, Francisco Alves, 1982.
5. LINHARES, Maria Yedda Leite & Da Silva, Francisco Carlos. História da Agricultura: combates e controvérsias São Paulo, Brasiliense, 1981.
6. MARTINS, José de Souza. O Cativeiro da Terra. São Paulo, Ciências Humanas, 1986.
7. MOSER, Peter. Empowerment of new actors and homogenisation of perspectives? The ambivalent effects of European research funding on academic work in the field of rural and agrarian history. A call for a debate. Academia, Academia Blog, 2021.
9. MOTTA, Márcia. O rural à la gauche. Campesinato e latifúndios nas interpretações da esquerda. Niterói, EDUFF, 2014.
10. MOURA, Margarida. Os deserdados da terra Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 1988.
11. THOMPSON, Eduard P. A Miséria da Teoria ou um planetário de erros Rio de Janeiro, Zahar, 1981.

Disciplina: Seminário de Pesquisa I
Prof. Samuel Mapeau
EMENTA:
A escrita de uma dissertação de mestrado é um exercício bastante complexo e que, até certo ponto, pode ser atormentador. O seu processo de produção exige um constante trabalho de disciplina, reflexão e aprofundamento a respeito das suas diversas etapas. Primeiramente, é interessante definir o tema de estudo quanto ao seu recorte cronológico e espacial e a sua problematização. Outros aspectos a serem priorizados são o levantamento, a delimitação e a sistematização das fontes escolhidas para a pesquisa, pois elas são indispensáveis para a pertinência e a legitimidade do texto no campo do conhecimento histórico. A esta documentação serão feitos questionamentos associados à problemática e será progressivamente associada uma metodologia apropriada ao seu tratamento, porque ela garantirá uma percepção mais enriquecedora e acurada das sutilezas e intenções presentes nesses registros. A discussão historiográfica e conceitual também é fundamental, possibilitando o diálogo com outras produções intelectuais e o entrelaçamento entre fontes e bibliografia. Por fim, é preciso refletir ainda sobre o quotidiano da pesquisa e a dinâmica relação existente entre a teoria e a prática, enfatizando o permanente esforço de composição do texto e de organização dos argumentos e das discussões propostas.
Sendo assim, a disciplina Seminário de Pesquisa e Metodologia I se apresenta como um espaço de debate e de construção coletiva em torno das questões envolvendo a pesquisa histórica e, sobretudo, a arte da escrita. Os projetos apresentados serão, portanto, constantemente analisados e, na medida do possível, confrontados com outras discussões e abordagens teórico-metodológicas, com o intuito permanente de fortalecer a leitura das fontes e promover a produção argumentativa e textual a fim de chegar à banca de qualificação em boas condições.
PROGRAMA DO MÓDULO:
– discussão sobre os projetos de pesquisa.
– problemática, fontes e metodologia.
– problemática, fontes e metodologia.
– discussão historiográfica e conceitual.
– discussão historiográfica e conceitual.
– estrutura da dissertação (fontes e bibliografia).
– inventário de fontes e plano geral da dissertação.
– inventário de fontes e plano geral da dissertação.
BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA:
A bibliografia será indicada no decorrer da disciplina, de acordo com a necessidade teórico-metodológica identificada a partir da leitura dos projetos e de acordo com as orientações individuais.

Disciplina: História, memória e identidade – Código HIP7211

I. Apresentação
Com o advento das políticas públicas específicas e das ações afirmativas reivindicadas
pelos movimentos sociais negros, indígenas e quilombolas, os chamados novos sujeitos
coletivos de direito ingressaram nos espaços acadêmicos brasileiros, trazendo à tona
uma série de questões associadas às relações de poder na produção, circulação e
consumo dos conhecimentos. A despeito da pretensa objetividade do cientificismo
ocidental, um dos resultados desse processo recente é o reconhecimento de que a
identidade e a sua afirmação, as experiências e as trajetórias dos sujeitos se
constituem como elementos legítimos nas reflexões sobre as diversidades
epistemológicas: seus usos e potências dentro e fora das universidades. Nesse sentido,
as redes de relações, as referências culturais, as bases civilizatórias, seus elementos
sócio-políticos e seus corpos, suas soberanias intelectuais, territoriais, alimentares,
espirituais etc. – reiteradamente objetificadas/invisibilizadas nos regimes coloniais,
imperiais e republicanos –, podem proporcionar a necessária transformação nos
espaços formais de educação, a partir do entrecruzamento dos aspectos teórico-
metodológicos da construção do conhecimento (e do conhecimento histórico),
tensionando formas pretensamente hegemônicas de pensar as articulações entre
história, memória e identidade.

II. Ementa
História, geopolítica, diáspora, discurso científico, colonização do saber:
reconhecimentos e resistências. Memória, narrativa, oralidade e patrimonialização:
corpos e territórios. Identidade e relações de poder: cultura, epistemologias plurais e
epistemicídios. Movimento sociais e novos sujeitos de direitos: antirracismo,
interseccionalidade e relações interétnicas. Ancestralidade, afeto, pesquisa, ensino,
subjetividades e o direito à história.

III. Objetivos
Identificar, discutir e qualificar caminhos e possibilidades teóricas e metodológicas
para o entrecruzamento de bases epistemológicas nos espaços formais de produção de conhecimentos, a partir de uma abordagem interdisciplinar, contra colonial e em
diálogo com as pesquisas das e dos discentes.

Bibliografia: as propostas de leituras serão elaboradas após a apresentação da
disciplina, dos docentes e dos/das discentes e o conhecimento das temáticas de
pesquisas dos projetos dos/das discentes matriculados na disciplina, com ênfase na
relação dos conceitos da disciplina: história, memória e identidade.
Da condução das aulas: As aulas serão expositivo-dialogadas, debates e apresentações,
individuais (ou em duplas, trios), de textos direcionados de acordo com o mote
conceitual das pesquisas desenvolvidas pelos discentes (ou grupo).
A atividade final da disciplina: consiste em elaborar um ensaio entre 05 e 09 páginas,
no máximo, incluindo as referências bibliográficas, sobre como os conceitos e
conteúdos apresentados em aula serão úteis às suas pesquisas. O texto poderá ser
utilizado para compor a escrita da dissertação ou da tese.

Disciplina: Seminário de Leitura HIP8300ementa

Disciplina: ESTUDOS AVANCADOS EM HISTÓRIA SOCIAL – HIP8000

Ementa/Descrição: Reflete sobre a construção da escrita da história em conexão com o debate sobre os princípios e parâmetros da historiografia contemporânea. Apresenta também as várias possibilidades de articulação entre fundamentação teórica, construção do objeto de pesquisa e procedimentos metodológicos no âmbito da História Social. Trata ainda da historicidade dos conceitos como desafio para a interpretação das fontes.
Referências: ANKERSMIT, Frank R. Historia y Tropologia. Ascenso y caída de la metáfora. México: Fondo de Cultura Económica, 2004. ARENDT, Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1993. BACHELARD, Gaston. O Novo Espírito Científico; A Poética do Espaço. São Paulo: Nova Cultural, 1988. Coleção Os pensadores. BACHELARD, Gaston. A Psicanálise do Fogo. São Paulo: Martins Fontes, 1994. BANN, Stephen. As invenções da história: ensaios sobre a representação do passado. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1994. CARVALHO, Vânia Carneiro de. Gênero e artefato: o sistema doméstico na perspectiva da cultura material ? São Paulo, 1870-1920. São Paulo: Edusp; Fapesp, 2008. CASTORIADIS, Cornelius. A Instituição Imaginária da Sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989. CATROGA, Fernando. O Céu da Memória ? cemitério romântico e culto cívico dos mortos em Portugal (1756-1911). Coimbra: Livraria Minerva Editora, 1999. CHARTIER, Roger. À beira da falésia – a história entre certezas e quietudes. Porto Alegre: Editora Universidade / UFRGS, 2002. CURTIUS, Ernst Robert. Literatura Européia e Idade Média Latina. São Paulo: Hucitec, Edusp, 1996. DE CERTEAU, Michel. A Escrita da História. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982 DIAS, Maria Odila Leite da Silva. Quotidiano e poder em São Paulo no século XX. São Paulo: Brasiliense, 1995. ELIAS, Norbert. Sobre o Tempo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998. FOUCAULT, Michel. A Hermenêutica do Sujeito. São Paulo: Martins Fontes, 2004. GADAMER, Hans-Georg. O problema da consciência histórica. Organização de Pierre Fruchon. Rio de Janeiro: Editora FGV, 1998. GAY, Peter. O Coração Desvelado: a experiência burguesa da rainha Vitória a Freud. São Paulo: Companhia das Letras, 1999. GAY, Peter. O estilo na História. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. Gay, Peter. Guerras do Prazer: a experiência burguesa da rainha Vitória a Freud. São Paulo, Companhia das Letras, 2001. Gay, Peter. O século de Schnitzler: a formação da cultura da classe média 1815-1914. São Paulo, Companhia das Letras, 2002. GEERTZ, Clifford. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989. GOODY, Jack. A Lógica da Escrita e a Organização da Sociedade. Lisboa: Edições 70, 1987. GRAFTON, Anthony. As origens trágicas da erudição. Pequeno tratado sobre a nota de rodapé. Campinas: Papirus, 1998 GUATTARI, Félix. Caosmose: um novo paradigma estético. São Paulo: Editora 34, 1992. HABERMAS, Jurgen. Mudança Estrutural na Esfera Pública. São Paulo: Tempo Brasileiro, 2003. HARTOG, François. O Século XIX e a História: o caso Fustel de Coulanges. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2003. HOGGART, Richard. As Utilizações da Cultura. Aspectos da vida da classe trabalhadora. Lisboa: Presença, 1972, 2 vol. HOLANDA, Sérgio Buarque de. Visão do Paraíso: os motivos edênicos no descobrimento do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1992. IGGERS, Georg G. Historiography in the Twentieth Century. From Scientific Objectivity to the Postmodern Challenge. Middletown: Wesleyan University Press, 2005. KOSELLECK, Reinhart. Futuro Passado. Contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto / Ed. PUC-Rio, 2006. LEJEUNE, Philippe. O Pacto Autobiográfico: de Rousseau à Internet. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008. LOWENTHAL, David. El pasado es un país extraño. Madri: Akal, 1998. MERLEAU-PONTY, Maurice. A Prosa do Mundo. São Paulo: Cosac Naify, 2002. MERLEAU-PONTY, Maurice. O primado da percepção e suas conseqüências filosóficas. Campinas: Papirus, 1990. MENEZES, Eduardo Diatahy B. O Imaginário Popular do Sertão: rumos para uma pesquisa em antropologia histórica. Revista de Ciências Sociais (UFC), Fortaleza, v.23/24, n.1/2, 1992/1993. MOMIGLIANO, Arnaldo. As Raízes Clássicas da Historiografia Moderna. São Paulo: EDUSC, 2004. NIETZSCHE, Friedrich. Genealogia da moral: uma polêmica. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. OLIVEIRA, Manfredo. Ética e racionalidade moderna. São Paulo: Loyola, 1993. RICOEUR, Paul. Interpretação e ideologias. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1990. RICOEUR, Paul. Tempo e Narrativa I. Campinas: Papirus, 1994. RICOEUR, Paul. Tempo e Narrativa II. Campinas: Papirus, 1995. RICOEUR, Paul. Tempo e Narrativa III. Campinas: Papirus, 1997. SARLO, Beatriz. Tempo Passado: cultura da memória e guinada subjetiva. São Paulo: Companhia das Letras / Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2007. SCHORSKE, Carl E. Pensando com a História. Indagações na passagem para o modernismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. SENNETT, Richard. O declínio do homem público: as tiranias da intimidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. SERRES, Michel. Luzes – cinco entrevistas com Bruno Latour. São Paulo: Unimarco Editora, 1999. SIMONDON, Gilbert. Du mode d´existence des objets techniques. [1958]. Prefácio de John Hart. Posfácio de Yves Deforge. 3. ed. Paris: Aubier, 1989. SIMONDON, Gilbert. Sobre a tecno-estética: carta a Jacques Derrida. In: ARAÚJO, Hermetes Reis de (Org.). Tecnociência e cultura: ensaios sobre o tempo presente. São Paulo: Estação Liberdade, 1998. STALLYBRASS, Peter. O casaco de Marx: roupas, memória, dor. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. THOMPSON, E. P. A Miséria da Teoria. Rio de Janeiro: Zahar, 1981. TODOROV, Tzvetan. Memória do mal, tentação do bem: indagações sobre o século XX. São Paulo: Arx, 2002. VEYNE, PAUL. Como se escreve a História. Foucault revoluciona a História. 2 ed. Brasília: Ed. UnB, 1992. WILLIAMS, Raymond. Palavras-Chave: um vocabulário de cultura e sociedade. São Paulo: Boitempo, 2007.

Disciplina: HISTÓRIA SOCIAL: ABORDAGENS E PERSPECTIVAS – HIP7011

Ementa/Descrição: A disciplina objetiva uma reflexão aprofundada sobre as condições gerais do “fazer historiográfico”, nas suas mais diversas vertentes. Além disso, discussões amplas são retomadas, a partir dos textos selecionados, sobre elementos básicos da teoria e da metodologia da História, enquanto uma disciplina que exige, ao mesmo tempo, rigor e imaginação: as diversas possibilidades de “inventar” a história.
Referências: GINZBURG, Carlo. Relações de força: História, retórica e prova. São Paulo: Cia das Letras, 2002. GINZBURG, Carlo. Relações de força: História, retórica e prova. São Paulo: Cia das Letras, 2002. CASTORIADIS, Cornelius. A instituição imaginária da sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. CASTORIADIS, Cornelius. A instituição imaginária da sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. PROST, Antoine. Doze lições sobre a história. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. CERTEAU, Michel. História e Psicanálise: entre a ciência e a ficção. Belo Horizonte: Autêntica, 2012. CERTEAU, Michel. A escrita da história. Rio de Janeiro: Forense, 1982. VEYNE, Paul. Como se escreve a História; Foucault revoluciona a História. Brasília: Ed. UnB, 1992. DAVIS, Natalie Zemon. Culturas do povo. São Paulo: Paz e Terra, 1990. VEYNE, Paul. Como se escreve a História; Foucault revoluciona a História. 2 ed. Brasília: Ed. UnB, 1992. DAVIS, Natalie Zemon. Culturas do povo. São Paulo: Paz e Terra, 1990. CHARTIER, Roger. À beira da falésia – a história entre incertezas e inquietudes. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 2002. CHARTIER, Roger. À beira da falésia – a história entre incertezas e inquietudes. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 2002. THOMPSON, E.P. Costumes em comum. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. ELIAS, Norbert. Mozart – sociologia de um gênio. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995. DARNTON, Robert. O beijo de Lamourette. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. DARNTON, Robert. O grande massacre de gatos. Rio de Janeiro: Graal, 1989. DARNTON, Robert. O significado cultural da censura. http://www.anpocs.org.br/portal/publicacoes/rbcs_00_18/rbcs18_01.htm DARNTON, Robert. O beijo de Lamourette. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. DARNTON, Robert. O grande massacre de gatos. Rio de Janeiro: Graal, 1989. DARNTON, Robert. O significado cultural da censura – a França de 1789 e a Alemanha Oriental de 1989. http://www.anpocs.org.br/portal/publicacoes/rbcs_00_18/rbcs18_01.htm REVEL, Jacques. “Microanálise e construção do social”. In: REVEL, Jacques (org.). Jogos de escala. Rio de Janeiro: FGV, 1998.

 

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